O rio segue calmo entre margens
vai deslizando em seu leito
vai cortando as paragens
e pelas chuvas é refeito...
Não existe rios sem curvas
porque a própria natureza faz
águas limpidas e aguas turvas
vão para o mar e não voltam mais....
A vida é como este rio
se estamos nela temos que nadar
a vida também faz curvas
e temos que saber contornar.....
Se não há margens não há rio....
é nesta prisão que o rio se forma
se não há problemas não há vida
porque só assim a vida se transforma...
A vida é um grande rio....
que vai desaguar lá no céu
e assim vamos dobrando curvas
só não podemos boiar ao léu.......
Posso deixar-lhe um poema?
ResponderExcluirEspontaneidade da Natureza.
Caramujos.
Pequenos heróis que se adaptam
às mais variadas regiões
e circunstâncias.
Nas encostas,
nas matas,
nas cidades.
Fortes, que uns comem
outros esmagam.
Quem sabe se por raiva ou vingança,
trazem doenças aos homens.
Nunca vão ter dores no abdome.
Gigantes "Molóides".
Um ser puro.
Não se droga, não bebe, não fuma,
no entanto,
não podemos manuseá-los sem luvas.
O que me leva a crer,
que somos mil vezes menores.
Vivemos em terrenos úmidos
mesmo sem chuva
causando nervosos distúrbios.
Proliferamos moluscos.
Poluímos, poluímos, poluímos
e reincidimos.
Absurdos encaracolados
por toda parte.
E então combatemos
a própria insensatez
com sugestões
de como melhorar o mundo.
Cecília Fidelli.
cimaneski-poeta.blogspot.com