Na poesia eu posso ser ambígua
com multiplicidade de sentidos
mil metáforas, mil estrelas
ser precisa eu não preciso
A lua é ambígua em suas fases
parece lua, parece queijo
quando é crescente mais parece
que quer receber um beijo
As nuvens são ambíguas no céu
apresentando mil interpretações
até parecem esculpidas por cinzel
dando asas as imaginações.
O mar é ambíguo ao poeta
cada qual tem uma forma de ver
assim como também somos ambíguos
e mais ambíguos na forma de se ler
É tão linda a ambiguidade
nas entrelinhas da bela poesia
cada qual com sua realidade
cada qual com sua fantasia
É tão reflexiva a ambiguidade
nas mil formas de interpretar
ninguém decifra quem escreve
e quem escreve não pode vir contar....
Lucinéia Magri
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