quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

QUE SAUDADE DO REALEJO




Há muito tempo não vejo
sinto imensa saudade
encontrava o realejo
na minha mocidade...

Coração palpitava
esperando ver a sorte
a alma viajava
de sul até ao norte....

A música do realejo
ainda toca em mim
porque eu ansejo
uma sorte sem fim....

Eu sempre parava
era tão encantador
o pássaro que buscava
uma previsão para o amor....

Ah! quanta saudade
dos tempos de outrora
a luz da minha mocidade
brilha em mim até agora......






2 comentários:

  1. O Mascate do realejo
    Na Praça Central da cidade
    Gritava pra cada mulher que passava:
    Vamos olhar a sorte comadre ?

    E eu um menino curioso
    Tirei debaixo do colchão meu tesouro
    E fui ver a minha sorte
    Pois destino vale ouro.

    Paguei com dó o ilusionista
    Que acabou com minhas economias
    Mas a ansiedade era tanta
    Que naquele momento...TUDO VALIA !

    O Perequito safado
    Que a todos engana
    Tirou-me um bilhetinho fatal:
    "TERÁS ALMA CIGANA".

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  2. Oi Poeta Carlos Alberto,

    rsrsrsrsrsrsr eu também gastei minhas fortunas, para ver o que o papagaio ia falar....rsrsrsrsr
    ele me enganou direitinho......rsrsrsr grata pelo comentário poema, beijinhos.

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